quarta-feira, 30 de junho de 2010

Lírica (130) - Recordações

Seu rosto parecia uma superfície de terra seca cortada por profundos sulcos. Respirava com dificuldade e já não falava. Sorria às vezes, um sorriso que requeria esforço para ser notado, e mexia-se um pouco no sofá, do qual agora quase não se levantava mais, quando alguém da família dizia uma palavra que podia ser Sandra, Norma e, especialmente, Sueli.

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