sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Lírica (354) - Deveres

Como todas as noites, rezou para os mortos e para alguns vivos, pensou no amor findo, ao qual ainda prestava exaltada reverência, tomou os remédios exigidos pela sua velhice e deitou-se. Com esses elementares deveres cumpridos, estava pronto agora para dormir, e até morrer - se não satisfeito, ao menos apaziguado.

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