sábado, 7 de agosto de 2010

Lírica (357) - Só

Das rosas fanadas
Dos mortos olores
Das noites choradas
Dos dias sem cores

Das ânsias frustradas
Do pranto, das dores
Dos acres dulçores
Das folhas falhadas

Das tardes finadas
Dos vãos estertores
Dos frios suores
Das preces goradas

Das juras negadas
Dos mil dissabores
Dos ais, dos horrores
Das bênçãos passadas

Das glórias louvadas
Do amor dos amores
Só extintos fulgores
Só cinzas sopradas.

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