domingo, 8 de agosto de 2010

Lírica (374) - Abelha

Ela se deitava murmurando o nome dele e dormia com suas sílabas já preparadas na boca, para que fossem as primeiras que diria, ao despertar. Talvez por isso, ou porque fosse primavera, todas as manhãs era seguida por uma abelha que lhe procurava os lábios com volúpia.

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