domingo, 12 de setembro de 2010

Lírica (679) - Planície

Agora, se fala de amor, as rugas da testa se redesenham, mais profundas, o rosto fica pensativo e os olhos procuram uma planície longínqua e longa, tão imprecisa que parece pertencer menos à sua memória do que à esfera de sua já envelhecida imaginação.

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