sábado, 16 de outubro de 2010

Lírica (986) - Farsa

Jorge Luis Borges era um ser humano, como eu. Quanta mentira pode haver numa frase que nove entre dez pessoas diriam ser verdadeira. Como foi que eu, enquanto havia tempo, não percebi que confiar nas palavras era a pior desgraça que me poderia ocorrer? Ah, eu era tão rapazola, tão tolo, naquela época. Não mudei quase nada, graças à literatura.

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