terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Quermesse

O garoto abraçou a menina, repousou o rosto em seu ombro e ansiou para que ela lhe permitisse ficar assim por um minuto ou dois, até que ele tivesse a certeza de estar mesmo ali, sob a noite estrelada, com os braços cingindo o mundo e com a boca a poucos centímetros do pescoço esguio que, se ele ousasse escalar, o deixaria perto dos lábios nos quais persistia o voluptuoso cheiro de caldo de cana e de pipoca doce.

Nenhum comentário:

Postar um comentário