domingo, 17 de julho de 2011

Desforra

Naquela noite, o gramático dormiu de janela aberta e a empregada, ao chegar de manhã, viu que ele havia sido devorado por uma enorme sinalefa que, interrogada, atribuiu o ato a um antigo desejo de vingança, nascido num dia em que o morto, numa aula, a chamara de crase metida a besta.

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