sábado, 2 de julho de 2011

Qual brisa

Qual brisa tu me chegaste,
Alegre e morna monção,
E meu barco bafejaste
Com o hálito do verão.

E, brisa, foste canção,
E com teus sons me embalaste
E foste consolação
E, sendo, me consolaste.

Como fui feliz então.
Mas logo te transformaste
De vento brando em tufão

E minhas velas quebraste
E sem comiseração
Meu barco despedaçaste.

Nenhum comentário:

Postar um comentário