terça-feira, 27 de setembro de 2011

Dois, três dias

Quando fecha os olhos, de madrugada, tenta não pensar no amor. Receia que o amor o mate de tristeza, como já ameaçou tantas vezes, e que ele fique jogado na cama dois dias, três, até que o porteiro do prédio se lembre de que há muito tempo não vê aquele rapaz pálido e melancólico.

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