terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sonetinho safado

Trocou seus dons filosóficos
E os graves tons metafísicos
Por versos tolos e tísicos
E cânticos catastróficos.

Cantou, em acentos lúbricos
E rimas falsas, as árdegas
Protuberâncias das nádegas
E a maciez dos pelos púbicos.

Da seriedade safou-se
E por safar-se tornou-se
O mais notório safado

E renegando o sagrado
Por mérito transformou-se
Num crápula consagrado.

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