sábado, 24 de setembro de 2011

A segunda

Na segunda vez em que uma estrela caiu diante dele, não se preocupou em saber se era uma coincidência ou se ele era alguém destinado a atrair estrelas. Colocou-a no bolso da camisa e, com a mão em concha, para melhor aquecê-la, correu para casa, onde a pôs na cama, debaixo de três cobertores. Não deixaria essa morrer como a outra, que jazia enterrada no quintal, sob a rosa que à noite brilha como um vaga-lume.

Nenhum comentário:

Postar um comentário