segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Soneto da busca

Nos sonhos que tenho, pelos
Atalhos da madrugada,
Procuro-te, minha amada,
E os olhos teus quero vê-los.

E os beijos teus quero tê-los
E ouvir-te a voz adorada
E a mão manter aninhada
No ninho dos teus cabelos.

Procuro-te sempre, assim,
Do início do sonho ao fim,
E quando te encontro é triste

Descobrir, ao acordar,
Que terminei de sonhar,
Que é dia e que tu partiste.

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