quinta-feira, 22 de março de 2012

(In)completude

Não sei bem o que é o amor,
Mas sei que não tem, decerto,
Tenha o objetivo que for,
A obrigação de dar certo.

Não há amor realizado,
Não há amor concluído.
O amor é sempre chorado,
O amor é sempre doído.

O amor será sempre não
A meta, porém um meio,
Nunca um fim, sempre um anseio,

E, sempre em transformação,
Haverá sempre de ser
Sem jamais se perfazer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário