segunda-feira, 7 de maio de 2012

Para que o vento noturno não o proclame

Peço-te que me perdoes, mas quando ouço a palavra amor eu imediatamente penso em ti e, se alguém me perguntar de chofre o que há de mais belo no mundo, pronunciarei uma a uma as sílabas do teu nome, mesmo que tenha prometido a mim mesmo, tantas vezes, só murmurar essas sílabas naqueles raros instantes em que apenas meu ciúme e eu possamos ouvi-las, para que o astucioso vento noturno não as proclame para ouvidos indignos de conhecê-las.

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