segunda-feira, 11 de junho de 2012

Cinema mudo

Gosto de falar-te assim, sem me preocupar com minúcias de estilo nem pretensões de arte. Falar-te como se eu jamais tivesse lido um poema, como se eu fosse uma daquelas simplórias criaturas de Chaplin que exprimiam seu afeto oferecendo uma flor à mulher amada. Falar-te como se nós dois estivéssemos num filme do cinema mudo. Falar-te assim, sem palavras, estendendo-te esta rosa.

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