quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Kama Sutra - CXIV

Estão nus, ele e ela. Ele lhe acaricia meticulosamente a coxa direita, ao mesmo tempo em que mama um dos mamilos, também o direito. Esmera-se, como sempre. Sabe que a excitou, mas sabe também que dificilmente ela dará um sinal disso. É a sexta vez que a tem assim, nua, e já se resignou a fazer só o que ela ordena. É um jogo, ele já entendeu. Nos três primeiros encontros, ela só o deixou acariciar a coxa e o seio esquerdos. A partir da quarta vez, ela permitiu que, como hoje, ele desfrutasse também a outra coxa e o outro seio, o que aquece loucamente o sangue dele - talvez pela pequena pinta da coxa, quem sabe porque o mamilo desse seio lhe parece mais receptivo. Respeitará as normas do jogo. No fim, vencerá. Precisa só ter paciência. Acredita que uma noite, assim como aconteceu na primeira concessão, ela venha a lhe dizer: "Hoje eu tenho uma surpresinha para você." Enquanto isso, aproveita as venturas oferecidas aos seus lábios e aos seus dedos.

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