segunda-feira, 22 de abril de 2013

Não picharei...

... teu nome num muro, Fulana, embora não me faltem nem o spray nem a vontade. Receio que alguém, por cima dele, Fulana, escreva outro nome e eu, quando for ver se caprichei mesmo nas tuas letras, leia que Fulano ama Fulana. Posso até imaginar isso, que Fulano te ame, Fulana, sei até que é verdade, mas ver escrito, não. Pior do que isso seria passar pelo muro e ver, embaixo do teu nome esculpido com emoção e medo por mim, o acréscimo, com a tua inconfundível tinta azul: Fulana ama Fulano.

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