domingo, 30 de junho de 2013

A inevitável hora do adeus

Aquele tempo dourado
Em que eu a ti me entreguei
Agora é um tempo, bem sei,
Infelizmente passado.

Eu guardo, ainda, bem guardado,
Tudo que então te falei
E se algo eu já deplorei
Foi mais não ter te falado.

Tudo passou, é normal,
Nada há que seja imortal,
Quem sabe nem mesmo Deus.

Eu tanto amor te pedi,
E agora o que imploro a ti
É que me digas adeus.

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