quinta-feira, 25 de julho de 2013

Na fria madrugada,

o Amor foi levado ao abrigo de indigentes. Deram-lhe uma cama e, de manhã, acordaram-no para lhe oferecer a primeira alimentação do dia. Sentado à imensa mesa, ele recusou o café, o pão, o queijo, o suco de laranja. Tirou do bolso da camisa encardida um bloco, uma canetinha e começou a escrever um poema.

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