quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Soneto das façanhas do amor

As façanhas do amor são corriqueiras.
Começam sempre tímidas, com abraços,
Mas vão ousando mais, assim que os passos
Caminham para as fases derradeiras.

E logo as bocas em chupões vezeiras
Vão ocupando todos os espaços
E vão disseminando os seus beijaços
No ventre, umbigo e nas regiões lindeiras.

Isso parece muito, dito assim,
Porém no fundo é sempre igual, no fim:
Um combate no qual o vencedor

E o vencido têm um só nome e são
Dois corpos que lutaram com paixão
Mas foram subjugados pelo amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário