terça-feira, 24 de dezembro de 2013

A vida, dos seis aos doze

Tenho feito alguns poemas bonitinhos, uns versinhos singelos. Acho que sempre quis ser aquilo que fui entre os seis e os doze anos: um garoto empenhado em agradar à família e aos professores. A passagem para a vida adulta nunca se concretizou e eu sou ainda o menino encerrando o discurso e pedindo uma salva de palmas para a dona Odete, enquanto meus colegas deixavam cair lápis e borrachas, para poderem olhar as coxas dela e dizer a cor de sua calcinha.

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