domingo, 16 de fevereiro de 2014

Soneto de exaltação à bunda

Ó bundas amplas, garridas,
Prodígios da natureza,
Do raro dom da beleza
Tão fartamente providas.

Ó nádegas atrevidas,
Ó frutas de real grandeza,
Que sois da sua própria alteza
Mais do que cientes e imbuídas.

Que possa Deus conservar-vos
E a suprema graça dar-vos
De o imaginário povoar

Como as nádegas formosas,
Divinas, maravilhosas,
De Simone de Beauvoir.

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