segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Soneto de quem se presumiu poeta

Eu sou aquele cretino
De visão romantizada
Que, não entendendo nada,
Chamou o amor de divino.

Eu sou, sim, aquele idiota
Que de nada desconfiou
E que amor considerou
O que era apenas chacota.

Eu sou aquele pateta
Que acreditando ser poeta
Divinizou tetas e ancas

E que, por puras julgá-las,
Querendo assim conservá-las,
Deixou virgens as potrancas.

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