sábado, 26 de abril de 2014

Soneto da desejavelmente boa lembrança

Talvez te lembres de mim,
Quem sabe hoje ou amanhã,
Num dia sombrio assim,
Numa tristonha manhã.

Talvez tu sintas saudade
Ou talvez não sintas nada.
O que foi ontem verdade
Hoje é verdade negada.

Se alguma coisa sentires
Que entre as boas possas pôr,
Sem o ardil de me mentires,

Não me escondas, por favor.
Um nada, uma ninharia,
Fará florir o meu dia.

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