quarta-feira, 23 de abril de 2014

Soneto da felicidade irreal

E contudo você ria
E uma canção entoava,
Enquanto a tarde murchava
E com ela murchava o dia.

Enquanto a noite chegava
Com sua melancolia
E o vento à chuva dizia
Por que ela não desabava,

Você, com sua canção,
Fazia a celebração
Da felicidade irreal

Que como uma flor ceifada
Seria logo arrastada
Com a vinda do vendaval.

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