terça-feira, 22 de abril de 2014

Soneto da fragilidade do homem perante o amor

Nós somos frágeis, Senhor.
Tu mesmo, Tu, que nos criaste,
Sabes que negligenciaste
E não nos deste vigor.

Foi muito tênue o calor
Com que, Senhor, nos forjaste
E o corpo nos preparaste
Para os espinhos da dor.

Nós somos frágeis, meu Deus.
Não Te importa ver assim
Tão fracos os filhos Teus?

Tudo pode nos matar,
Tudo pode dar-nos fim,
Senhor, até mesmo amar.

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