sábado, 19 de abril de 2014

Soneto das lágrimas que regam a poesia

Por mais que me deixes triste,
Não posso esquecer, guria,
Que tu me reconduziste
Ao caminho da poesia.

E que os passos que por ti
Dei, loucos e desnorteados,
Desde que te conheci,
Não foram passos errados.

As lágrimas que semeaste
São lições que me ensinaste,
São estrofes da canção

Que à poesia me levou,
Que a campainha tocou
E que me abriu o portão.


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