segunda-feira, 29 de setembro de 2014

"O que era grande", de Czeslaw Milosz

"O que era grande ficou pequeno.
Os reinos esmaeceram como cobre na neve.

O que fulminava, não fulmina mais.
As terras celestes rodam e brilham.

À beira do rio, deitado na grama,
Como há muito, muito, solto os barquinhos de casca."

(Do livro Quatro poetas poloneses, tradução de Henryk Siewierski e José Santiago Naud, publicação do Governo do Paraná, com apoio do Consulado Geral da República da Polônia e do Ministério da Cultura da República da Polônia.)

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