terça-feira, 9 de setembro de 2014

Soneto do amor prostituto

Os trinta mil atributos
Que tem o amor são mesquinhos
E só se dão, inteirinhos,
Aos cafajestes e aos putos.

Aos que por eles se matam
Numa atividade insana,
Eles dão uma banana
E os execram e os maltratam.

O amor é uma meretriz
Que só se sente feliz
Em camas de lupanar.

Não lhe falem em sentir,
Não lhe falem em fruir.
O que o amor quer é gozar.

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