segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Soneto da inexprimível beleza

Sempre que anseio cantar
Essa tua formosura
Acabo por deplorar
Nunca estar à tua altura.

E quando a minha ternura
Eu almejo te expressar,
Ela me soa tão dura
Que acho melhor silenciar.

Mulher que me cativaste
E a beleza me ensinaste
Em teu rosto a distinguir,

Por que não dizes, mulher,
Nem me sugeres sequer
Como eu te devo exprimir?

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