domingo, 15 de fevereiro de 2015

Soneto da total servidão

Quando, sem juízo ou pudor,
Eu me entreguei todo a ti,
O que primeiro perdi
Foi meu senso de valor.

Amei-te demais, e por
Te amar, de mim me esqueci
E só um papel vivi,
De escravo do teu amor.

Sonetos te dediquei,
Em odes te celebrei,
Ah, já nem lembrar-me quero.

Foi tudo tão infantil,
Tão tolo, besta, pueril...
Por que não fiz um bolero?

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