quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Soneto do pai vilão (versão final)

Eu sou o fruto gorado
De uma semente lançada
No tempo mais que adequado
E numa terra abençoada.

Nem bem estava plantado,
Já tinha fama espalhada
E já meu nome cantado
E a beleza adivinhada.

Menos se iria esperar
De algo que com a própria mão
O amor quisera plantar?

Gorei no entanto e hoje sei
Que o amor foi pai e vilão.
Por ele é que não vinguei.

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