segunda-feira, 16 de março de 2015

Soneto da amada desbocada

A amada aniversariou
E nesse dia ditoso
Ele, gentil, lhe comprou
Um sabonete cheiroso.

Um mês, ou mais, se passou
E ele, um amante curioso,
Como ela nada falou,
Um dia indagou, curioso:

Você gostou do presente?
A amada, com ar displicente
E um tanto de menoscabo,

Lhe disse: aquele fedido,
Te falo, não tem servido
Nem para limpar meu rabo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário