terça-feira, 28 de abril de 2015

Soneto da memória que talvez tu tenhas

Talvez venhas a lembrar
No futuro, qualquer dia,
Daquele homem que em ti via
A vida, ao te ver passar.

Talvez (por que duvidar?)
Sintas alguma alegria
Ao lembrar como eu sorria
Só para te impressionar.

Ou talvez tu simplesmente
Lembres de mim vagamente
Como se nem te lembrasses.

Não importa. Eu lembro, sim,
E ainda hoje, diante de mim,
Não há dia em que não passes.

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