terça-feira, 26 de maio de 2015

Kama Sutra - DCLXXIV (versão final)

Sabe hoje que deveria ter dito a ela só minha querida. Nada além disso, sempre, sempre. Enredou-se com outras palavras, quis revesti-las de ouro. Minha querida bastaria. Depois de dizer isso uma vez, encantou-se com sua coragem e desandou a dizer coisas que nunca superaram a intensidade simples das duas  palavrinhas: minha querida. Hoje ele as diz ainda, mas há muito já morreu a época dos sortilégios.

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