quinta-feira, 28 de maio de 2015

Kama Sutra - DCLXXVII (versão final)

Sempre que se lembra de como, avançando centímetro a centímetro, chegou enfim ao suave tufo ruivo e úmido, ele custa a acreditar que o tenha feito mesmo, naquela noite. E, quando se convence, ele, com uma tristeza aguda, começa a se perguntar por que tirou a mão dali, da relva sedosa onde seus dedos, na escuridão do quarto, pareciam tocados pela benevolência do ouro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário