segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Soneto do que deveríamos ter dito ao amor

Melhor seria não ter
Jamais o amor conhecido,
Jamais seu gosto sentido,
Jamais o seu rosto ver.

Por que, tolos, fomos crer
No seu charme produzido,
No seu sorriso fingido,
Se era tão fácil descrer?

Quando ele o corpo pediu
E depois a alma exigiu
(A alma, que pretensão, a alma!),

Devíamos dizer não,
De jeito algum, maganão,
Espera aí, vamos com calma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário