sábado, 8 de agosto de 2015

Soneto do sentimento chamado Amor

Ele é sutil, ardiloso,
E faz-nos crer, se preciso,
Que estamos no paraíso
No inferno mais horroroso.

Ele, ladino e manhoso,
Aliena nosso juízo
E desata nosso riso
Com o canto mais lastimoso.

Ele nos trai, nos ilude,
Confunde o mal com virtude
Em tudo de quanto trate.

Seu nome é simples - Amor -
E ele é tão encantador
Que há quem por ele se mate.

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