quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Soneto da companhia ideal

Preciso de alguém assim
Que o que eu digo não desminta
E que creia sempre em mim
Até mesmo quando eu minta.

De alguém que sempre me aceite,
De alguém que melhor me veja,
E que jamais me rejeite,
Por pior que eu pareça ou seja.

De alguém de nome curtinho
Que eu, com todo o meu carinho,
À noite possa chamar.

E que no dia final
Eu possa ainda, bem ou mal,
Pelo menos murmurar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário