sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Soneto dos que sonham com coisas preciosas

Os nossos olhos mortais
Que tanta miséria viram
Agora somente aspiram
A ver cenas celestiais.

Nunca mais aceitaremos
Como aceitávamos antes
Esses roteiros maçantes
Nos quais sempre nos movemos.

Esqueceremos a vida
Como foi por nós vivida
E o mundo tolo também.

Nos deixaremos dormir,
Nos deixaremos partir,
Para o céu e para além.

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