quarta-feira, 1 de junho de 2016

"Sem-utopias", de Lourença Lou

"quando me vires passando
pelo tempo dos ventos
e vires reverberando em mim
o aflorar da primavera
não atravesse a rua

não te prometo calmarias
nem que passarás incólume
pelo brilho das estrelas
que carrego comigo

mas te ajudo a transbordar os dias
com a plenitude da vida que
ronda e espreita estes versos."

(De Equilibrista, publicação da Editora Penalux.)

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