segunda-feira, 20 de junho de 2016

Soneto de quem descobre seu valor

No tempo em que o sol luzia
Como se só para mim,
Eu, incrédulo, dizia:
Por que luz tão forte assim?

Pensava, raciocinava,
Procurava alguma razão,
Mas nada justificava
Tanta consideração.

Hoje, imerso em treva e frio,
Pelo sol abandonado,
Não penso em nada, sorrio.

Não há nisso nada falho.
Ao contrário do passado,
Agora sei quanto valho.

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