quinta-feira, 14 de julho de 2016

De Mariana Ianelli sobre Emily Dickinson

"Ela, tão ocupada com o espanto de existir, com as colmeias, as minas e os vulcões da sua geografia doméstica, tão ocupada em amar, que mal lhe sobrava tempo para outras atividades. Pensava, por exemplo, na responsabilidade de ser uma flor, com a ameaça da lagarta e o assédio das abelhas, o direito ao orvalho e a tarefa de temperar no corpo vento e calor na medida certa."

(Do livro Para aqueles a quem os dias são um sopro, edição da Ardotempo.)

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