segunda-feira, 4 de julho de 2016

Soneto dos sonhos e de sua difícil perfeição

De tudo quanto quisemos
E intensamente buscamos
Apenas o que obtivemos
Foi o que não alcançamos.

Insanos, nós supusemos
Factível o que sonhamos
E ao sonho inteiros nos demos
E erramos, e fracassamos.

Isso aconteceu outrora,
Porém ainda hoje, ainda agora,
Não chegamos a entender

Por que sonhar sempre cabe
A quem não pode ou não sabe
Nenhum sonho perfazer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário