terça-feira, 30 de agosto de 2016

Soneto dos títulos meritórios (para o mísero ser humano Raul Drewnick)

Alguma coisa aprendeste
Em tudo quanto sonhaste,
Em tudo quanto falhaste,
Em tudo quanto sofreste?

Alguma lição colheste,
Algum proveito tiraste,
Ó ser inútil, ó traste,
Das ilusões em que creste?

Tantos sentimentos nobres
Te renderam simplesmente
Versos frouxos, rimas pobres

E o dom de seres chamado
De tolo, idiota, demente
E velho destrambelhado.

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