sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Soneto que aspira a ser madrigal

Senhora, quantos louvores
Teus meigos olhos merecem
Que o verde assim me oferecem,
E os lábios, esses primores?

À tua passagem flores
Alegres por ti florescem
E para ti enternecem
Seus cantos os beija-flores.

Quem dera, minha senhora,
Que eu, como os poetas de outrora,
Pudesse também, amiga,

Louvar todos teus encantos,
Se não com extensos cantos
Ao menos com uma cantiga.

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