quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Um trecho de Luís Martins

"Desempregado, indisposto com meu pai, sem poder, portanto, recorrer a ele, eu cortei um duro, nesse período. Possuía, já, uma pequena biblioteca, adquirida no tempo em que tinha dinheiro; passei a vendê-la, aos poucos, nos sebos. Lembro-me de ter dito uma tarde, de brincadeira, a Paschoal Carlos Magno:
- Acho que sou o único escritor, no Brasil, que vive da literatura..."

(De Noturno da Lapa, Editora Vertente.)

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