sábado, 22 de outubro de 2016

De Rosa Montero sobre Auguste Rodin e Camille Claudel

"Não quero dizer com tudo isso que Rodin não foi um gênio: ele o era, não há dúvida. Mas Claudel também era genial, e quando os dois se conheceram ele era um homem já maduro e ela uma jovem transbordante de ideias. Rodin pôde tirar partido dessa criatividade e desse talento, inclusive depois de romper a relação amorosa, porque o resto de sua obra, até sua morte em 1917, consistiu sobretudo em variações sobre os temas surgidos durante seu período com Camille (frequentemente,talvez, a partir das ideias dela?)."

(De Histórias de mulheres, tradução de Joana Angélica d'Avila Melo, edição da Agir.)

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