sábado, 1 de outubro de 2016

"O lago morto", de Emily Brontë

"O lago morto, o céu cinzento ao luar;
Pálida, lutando, coberta pelas nuvens,
A lua;
O murmúrio obstinado que cochicha e passa
(Dir-se-ia que tem medo de falar em alta voz).

Tão tristes agora,
Recaem sobre meu coração,
Onde a alegria morre como um rio deserto.
Minhas pobres alegrias...
Não as toqueis,
Floridas e sorridentes.

Lentamente, a raiz acaba de morrer."

(De O vento da noite, tradução de Lúcio Cardoso, Editora Civilização Brasileira.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário